Com o surgimento das propagandas de xampu na década de 50, a formação de muita espuma ficou associada a um sinal de limpeza. Essa ligação não é verdadeira, uma vez que a espuma não possui efeito higienizante, ela é apenas um senso comum entre a população. Um produto que faz pouca espuma pode limpar até mais do que um produto que produz espuma em excesso.

A espuma está relacionada à formação de bolhas de um gás que reage sobre o líquido quando ele é agitado. Essas bolhas tem relação pequena na remoção da sujeira, principalmente quando se trata de detergentes, isto é, do latim detergere que significa limpar. Os produtos detergentes mais utilizados são: sabões, sabonetes e detergentes sintéticos. No caso dos detergentes, o que garante a limpeza é a capacidade de formar micelas, ou seja, pequenos glóbulos que aprisionam a gordura em seu interior.

Os fabricantes têm a ciência de que o consumidor associa a formação de espuma com limpeza, então adicionam substâncias espumantes aos produtos, mesmo sabendo que os que não geram espuma são mais fáceis de serem removidos pela água. A espuma pode também gerar prejuízos ao consumidor, sendo que em excesso pode danificar a superfície dos objetos. Pensando em ações de sustentabilidade, o acúmulo de substâncias podem prejudicar os ecossistemas de rios e dos lagos que recebem esgotos.

Fonte: Super Abril e Brasil Escola

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